Do alto

Como a vida passa rápido... E agente nem percebe. Sei que parece clichê, mas quem disse que a vida não tem seus clichês? Lembro bem dos meus nove aninhos, foi com essa idade que eu senti na pele o peso da palavra bullying. Só que na época eu nem imaginava que se chamava dessa forma. Me recordo também, dos meus 12 anos. Eu era louca pra chegar logo nos 15! Queria uma festa bombástica. Com 13 um garoto me enganou e me fez sofrer bastante. E depois sumiu da minha vida. Deixando marcas que eu guardo até hoje. E Três anos depois, vejo o quanto aprendi. E desde lá, só senti mesmo aquelas paixonites que são mais rápidas do que chuva no verão. 

Amor de verdade mesmo, acho que só daqui a alguns anos... Quando eu amadurecer mais, pra saber definir se vale a apena dar uma chance ou não. E sinceramente, to bem assim. Antes só do que mal acompanhada certo?

Estar solteira/só, ou como quiser chamar, é sinônimo de uma coisa: esperta o suficiente para não estar com o cara errado.Querendo ou não, desilusões amorosas são difíceis de superar. E me diz, porque não evitá-las? Viver um momento só com você mesmo, sem ninguém pra te ocupar os pensamentos. Apenas você. Depois o amor bate a porta. As vezes, o amor tá esperando que você se pare e sente, pra que ele bata na sua porta. E claro, pergunte se pode entrar. Ai, você escolhe. Será que devo? Será que não dessa vez? Lembre sempre de fazer suas escolhas baseada na sinceridade do seu coração. Não aceite dançar uma valsa com o cara se você não curti que ele seja seu par.  Não vale a pena aceitar ter um relacionamento com alguém apenas para não estar sozinha.

Enfim, desse momento nostalgia, vejo o quanto é bom lembrar de momentos que não nos fizeram muito bem... Porque eles sempre servem como "observação" antes de cair em outra roubada. Pois como diz Gustave Flaubert: A recordação é a esperança do avesso. Olha-se para o fundo do poço como se olhou para o alto da torre.