Há amor nas teclas

Me pergunto até hoje, como foi eu fui me apaixonar por você? Tudo começou com uma simples conversa no bate papo do Facebook. Em meia hora, seu jeito fofo já tinha me conquistado. De repente, nossa amizade foi crescendo ao ponto, que eu precisava estar a todo momento conversando com você. Porque simplesmente, eu tinha mais motivos pra sorrir quando te sentia mais perto, mesmo que através da tela do pc. Em pouco tempo eu já me sentia perdida na confusão do meu coração. Dizia pra mim mesma, que eu não podia me apaixonar por você. Existia (e ainda existe) uma distância inconfundível que separa nós dois. Mas, quanto mais eu repetia isso pra mim mesma, mais eu me apaixonava.

E hoje, a única coisa que sai de mim, através das teclas do computador, é amor. Inexplicavelmente, amor. Daquele tipo, que se apega, que protege e que acredita que nem a distância vai acabar com esse sentimento. Pelo menos, nem tão cedo. Meu amor, tem a esperança de ter aqui, bem perto de mim. Olha, faz tempo que alguém faz essa bagunça em mim. E você fez. Uma bagunça enorme. E nem adiantar negar; eu te amo garoto. Mais, do que eu podia crer. Eu te amo. E não me importa o que vai ser de nós daqui a dois dias, dois meses, ou anos. É pedir demais me deixar amar você?

Para quem ama, não será a ausência a mais certa, a mais eficaz, a mais intensa, a mais indestrutível, a mais fiel das presenças?

Marcel Proust.

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