Pra que falar de mim?

Antes de mais nada... Muito prazer me chamo Ellen.

Tenho 16 anos (todo mundo costuma dizer que sou muito nova, mas eu me pergunto até hoje como foi que eu já cheguei até aqui). Sou a pessoa mais complexa que conheci até hoje. Viciada em figuras de linguagem. Sonho todos os dias em ensinar gramática em uma sala de aula gigante, advogar e viajar o mundo inteiro com o amor da minha vida (sim, sou romântica até dizer chega). Além de claro, escrever vários livros. Português, redação e histórias são minhas matérias favoritas desde sempre. Na verdade, tudo que não envolve cálculos me interessa. 

Não consigo gostar de cores muito fortes. Cresci e amadureci em várias áreas, mas continuo amando rosa. Sou viciada no azul do céu (me julgo as vezes por não observá-lo com mais frequência) e ainda morro de vontade de tocar nas nuvens. Imagine, minha decepção infantil quando descobri que as nuvens não eram algodão doce! As flores e borboletas são as coisas mais delicadas do mundo pra mim, e eu poderia passar horas admirando-as. Porém, sou impaciente. Não consigo ficar parada por muito tempo, a não ser que eu esteja estudando, lendo ou dormindo, claro. Tenho olhos verdes, são as "coisas" que eu realmente gosto em mim. Sou baixinha. Magra. E não suporto frescuras como pintar as unhas e só sair de casa com maquiagem. Gostaria até de ser mais vaidosa. Mas, sou do tipo que acha que uma sapatilha e um vestido estampado me faz parecer diva. Garotos que gostam de ler me intrigam. Dou mais valor a um bom papo e inteligência do que a beleza física. Não sei viver sem livros. Eles me acompanham por todos os lugares. Estão na bagunça da minha bolsa, no meu celular, e espalhados pelo quarto. Assim como a bíblia, que é minha melhor companheira. Também amo música, sempre tem alguma canção "tocando" na minha mente, um dos motivos que vivo a cantarolar baixinho.

Odeio me descrever. Isso é perceptível claro (risos). A verdade é que nós somos muito mais do que o que dizemos ser. E as palavras nos limitam muitas vezes. E limite é uma palavra que nunca me satisfaz na hora de escrever. Por isso, prefiro inventar estórias, criar personagens, do que escrever sobre a minha pessoa. Você nunca vai me conhecer o suficiente apesar das minhas tagarelices. Nem eu vou te conhecer o suficiente através das suas. E quer saber? Nem eu me conheço quanto deveria. Quando penso que sou uma pessoa, descubro que sou outra. Como assim? Bem... Eu avisei que eu era complexa não avisei? Vá entender!

P.S.: Esse texto faz parte do projeto: A poem a day. Clique aqui para mais informações.