- Mais, eu não vou passar a noite aqui com você.
A última coisa que eu desejava no momento é aguentar John e sua ironia durante uma noite.
- Ótimo, então saia do carro e fique na praia sozinha. Respondeu esticando as pernas no capô do carro, sem me olhar nos olhos.
- Desculpe. Respondi mais uma vez vermelha de vergonha, pra "minha sorte" estava muito escuro. Ele tinha razão, eu não tinha o direito de exigir essa condição. A minha mãe... Ai, meu Deus, minha mãe deveria estar preocupada!
- O que foi? Perguntou John observando minha agitação no banco.
- A minha mãe, ela deve estar preocupada. Murmurei com a mão no peito.
- Então, você lembrou dela? Achei que isso nunca fosse acontecer. Disse com desdem, que me fez sentir vontade de dar na sua cara.
- Eu...
- Eu já liguei pra ela, assim que vi você. Interrompeu.
- Muito obrigada. Mas, todos vão ficar preocupados com nós dois agora!
- Nossas mães sabe que eu sei me virar sozinho e cuidar de alguém quando quero. Elas devem ter deduzido que o carro quebrou ou... Que resolvemos passar a noite juntos, talvez? Sugeriu com um sorriso malicioso demais pro meu gosto.
- A resposta é nunca. Minha mãe nunca pensaria isso de mim. E eu NUNCA passaria a noite dessa forma que está pensando, com você. Falei em alto e bom som a palavra nunca, pra que não restasse dúvidas quanto a isso. Mas, só o fato do John dizer que a minha mãe e a dele poderia pensar isso de mim, eu ficava nervosa. E mais ainda com seu tom sugestivo... Não, isso realmente nunca iria acontecer. Como diria minha mãe, Alguns caras são bons demais pra você de um jeito, que se você der a oportunidade ele te faz sofrer. Graças aos céus, ele resolveu se calar depois da minha resposta. E ficamos por um bom tempo ouvindo apenas o som das ondas do mar. Até que ele resolveu quebrar o silencio mais uma vez:
- Nossas mães sabe que eu sei me virar sozinho e cuidar de alguém quando quero. Elas devem ter deduzido que o carro quebrou ou... Que resolvemos passar a noite juntos, talvez? Sugeriu com um sorriso malicioso demais pro meu gosto.
- A resposta é nunca. Minha mãe nunca pensaria isso de mim. E eu NUNCA passaria a noite dessa forma que está pensando, com você. Falei em alto e bom som a palavra nunca, pra que não restasse dúvidas quanto a isso. Mas, só o fato do John dizer que a minha mãe e a dele poderia pensar isso de mim, eu ficava nervosa. E mais ainda com seu tom sugestivo... Não, isso realmente nunca iria acontecer. Como diria minha mãe, Alguns caras são bons demais pra você de um jeito, que se você der a oportunidade ele te faz sofrer. Graças aos céus, ele resolveu se calar depois da minha resposta. E ficamos por um bom tempo ouvindo apenas o som das ondas do mar. Até que ele resolveu quebrar o silencio mais uma vez:
- Só uma pergunta, posso? Perguntou se virando pra mim e me olhando nos olhos. Isso me deixava nervosa. O John me deixava nervosa. Seus cabelos lisos estavam desgrenhados por culpa do vento e sua camisa fina não parecia o proteger do frio. Mas sim, mostrar o quão perfeito era seu tórax. Seu rosto era lindo. Capaz de conquistar qualquer garota com uma piscadela. E nesse momento sua boca estava aberta em mais um sorriso repleto de desdém. Ele sabia que eu estava o observando. Parei, virei minha vista para as estrelas. Engoli em seco e respondi:
- Claro.
- Por que ficou até tão tarde na praia? Ou por que sei lá, não avisou a ninguém?
- Eu cochilei observando o por do sol e acabei acordando muito tarde. E não tinha como avisar, eu estava sem o celular...
- Compreendo. Murmurou ainda me fitando.
Estava cada vez mais frio, o John já tinha fechado todas as janelas do carro quando percebeu que eu comecei a tremer. Pra minha surpresa, ele parecia muito solícito. E gentil demais. Depois de me oferecer o casaco pela terceira vez, eu aceitei. Tinha cheiro de maresia, mais algum perfume caro. Vesti e me encolhi no banco. E pra minha vergonha minha barriga resolveu roncar de fome.
- Você está com fome ou esse barulho foi algum bichinho dentro do carro? Perguntou sorrindo.
- Estou com fome. Mas, nada muito insuportável. Respondi.
Pra minha surpresa, ele pegou uma sacola no banco de trás, com aquele cheiro de comida quentinha. Ele tirou um pastel da sacola e me passou.
- Com queijo, pode ser?
- Sim, obrigada.
Em menos de cinco minutos comi meu pastel. John também estava com fome porque conseguiu terminar o dele antes de mim. Ele me ofereceu uma garrafa de água pequena que eu tomei com prontidão. Só que o frio, não passava de jeito nenhum. E minha cabeça parecia a ponto de explodir. Desconfiava de uma baita febre. Retirei o casaco e respirei fundo.
- Você ta bem? Perguntou ligando uma lanterna e encaixando no centro do capô do carro. A luz iluminou o suficiente para ver seu rosto contrariado com clareza.
- Eu não sei...
No mesmo momento ele colocou sua mão na minha testa. Foi impossível não lembrar de um poema do Manuel Bandeira, que se chamava; pousa a mão na minha testa. Só que logo apaguei o poema da mente, pois ele era romântico demais para o momento. E nada tinha a ver com a situação. Estremeci quando ele retirou sua mão da minha testa, um lugar consideravelmente seguro, para meu pescoço.
- Você está queimando de febre.
É eu imaginava. John desceu do carro, abriu a mala, pegou uma bolsa e voltou para o assento do motorista. Retirou uma cartela de comprimidos de dentro, pegou minha mão, colocou um comprimido nela e disse:
- Tome e rápido.
Obedeci. Tomei o comprimido o mais rápido que pude. Ele me passou outra pequena garrafa de água, que me ajudou a engolir. Eu me sentia cansada, tonta e febril. Fiquei tão desorientada, que não me dei conta quando o John saiu do carro, se aproximou de mim, me pegou no colo e me colocou deitada no banco de trás. Senti que um leve lençol me cobrir e me encolhi como sempre fazia, quando estava com frio. Ele fechou a porta, voltou para o banco do motorista e ligou o carro; que inacreditavelmente voltou a pegar. Abri a boca, para agradecer por tudo, mas eu não conseguia ouvir minha voz. Mesmo assim disse:
- Muito obrigada. Eu nem sei o que dizer.
- Deixe os agradecimentos pra depois, Júlia.
Logo depois, adormeci. Um sentimento estranho de segurança me invadiu. E eu nunca confiei tanto em um estranho no qual eu não gostava, como confiei no John naquela noite.
- Estou com fome. Mas, nada muito insuportável. Respondi.
Pra minha surpresa, ele pegou uma sacola no banco de trás, com aquele cheiro de comida quentinha. Ele tirou um pastel da sacola e me passou.
- Com queijo, pode ser?
- Sim, obrigada.
Em menos de cinco minutos comi meu pastel. John também estava com fome porque conseguiu terminar o dele antes de mim. Ele me ofereceu uma garrafa de água pequena que eu tomei com prontidão. Só que o frio, não passava de jeito nenhum. E minha cabeça parecia a ponto de explodir. Desconfiava de uma baita febre. Retirei o casaco e respirei fundo.
- Você ta bem? Perguntou ligando uma lanterna e encaixando no centro do capô do carro. A luz iluminou o suficiente para ver seu rosto contrariado com clareza.
- Eu não sei...
No mesmo momento ele colocou sua mão na minha testa. Foi impossível não lembrar de um poema do Manuel Bandeira, que se chamava; pousa a mão na minha testa. Só que logo apaguei o poema da mente, pois ele era romântico demais para o momento. E nada tinha a ver com a situação. Estremeci quando ele retirou sua mão da minha testa, um lugar consideravelmente seguro, para meu pescoço.
- Você está queimando de febre.
É eu imaginava. John desceu do carro, abriu a mala, pegou uma bolsa e voltou para o assento do motorista. Retirou uma cartela de comprimidos de dentro, pegou minha mão, colocou um comprimido nela e disse:
- Tome e rápido.
Obedeci. Tomei o comprimido o mais rápido que pude. Ele me passou outra pequena garrafa de água, que me ajudou a engolir. Eu me sentia cansada, tonta e febril. Fiquei tão desorientada, que não me dei conta quando o John saiu do carro, se aproximou de mim, me pegou no colo e me colocou deitada no banco de trás. Senti que um leve lençol me cobrir e me encolhi como sempre fazia, quando estava com frio. Ele fechou a porta, voltou para o banco do motorista e ligou o carro; que inacreditavelmente voltou a pegar. Abri a boca, para agradecer por tudo, mas eu não conseguia ouvir minha voz. Mesmo assim disse:
- Muito obrigada. Eu nem sei o que dizer.
- Deixe os agradecimentos pra depois, Júlia.
Logo depois, adormeci. Um sentimento estranho de segurança me invadiu. E eu nunca confiei tanto em um estranho no qual eu não gostava, como confiei no John naquela noite.
Sexta-feira mais um capítulo de: Enquanto durar o verão.
Leias os capítulos anteriores aqui.
Estou adorando a história!
ResponderExcluirBeijos!
www.mahmaquiagens.blogspot.com.br
Gostei de Capítulo! Olha, fiquei todo o dia visitando aqui para ver se você já tinha publicado a continuação da Webnovela. Já esperando para o próximo capítulo.
ResponderExcluirhttp://clandestinabordoo.blogspot.com.br/
Gostei de Capítulo! Olha, fiquei todo o dia visitando aqui para ver se você já tinha publicado a continuação da Webnovela. Já esperando para o próximo capítulo.
ResponderExcluirhttp://clandestinabordoo.blogspot.com.br/
Oi , tudo bem?
ResponderExcluirComo eu já disse no primeiro capítulo, não tenho tempo livre para ler webnovelas, apesar de gostar muito de acompanhar, só pude ler o primeiro, por isso não vou chegar aqui e dizer " nossa, a história ta ótima" ou algo assim.
Mas continue escrevendo ta, depois reservo um tempinho e leio todos os capítulos.
Beeeeeeeeeijos
pequenamenina31.blogspot.com.br
Esse capítulo ficou bem legal, e bem romântico também! Fiquei aqui visitando o blog várias vezes para ver se você já tinha publicado a continuação, puxa está muito interessante essa Webnovela Ellen!
ResponderExcluirBlog e FanPage (Poderia Curtir?)
eu to amando sua web novela, você escreve muito bem, parabéns linda. Beijos
ResponderExcluirhttp://fotografando-moda.blogspot.com.br/
Que lindo! <3
ResponderExcluirEssas briguinhas de Júlia e John <3
ResponderExcluirAnsioso pelo próximo capitulo.
Até mais. http://realidadecaotica.blogspot.com.br/
Amei a história Ellen passando pra desejar uma ótima quarta-feira beijos.
ResponderExcluirMuito bacaninha esse capítulo.
ResponderExcluirConvido responder nossa pesquisa de público, na aba pesquisa no alto do blog.
Big Beijos
LULU ON THE SKY
http://luluonthesky.blogspot.com
Gostei do capitulo, aguardando o proximo! :D
ResponderExcluirAhh, adoro esse clima de amor e ódio! HEHEHEH
ResponderExcluirAguardando o proximo cap.
Um beijo
www.naotenhopressa.com
estou simplesmente amando cada capitulo (:
ResponderExcluirbeijinho
minhahistoriasendofeita.blospot.com.br
Muito bom e interessante o post obrigado!!
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