
Número de Páginas: 320
Dessa vez pra ficar interessante assistam o book-trailer ao invés de sinopse!

Essa é a história de um sujeito que não era nenhum super herói. Bem, quem diz isso é o autor, e eu discordo. Zizz, o nome de nosso personagem é sim, um homem comum. Mas, com certeza foi um super herói. Mas como ele se tornou um herói você só vai saber lendo, viu? Com esse novo mundo em que a maioria das coisas eram feitas por máquinas, o autor consegue nos surpreender com algo inusitado na estória. Exemplo? As mulheres nessa nova era não se "entregavam" aos homens como no passado. E imitações orgânicas da mulher foram criadas para substituir as verdadeiras e suprir as necessidades dos mesmos. Chamadas de Mulheres em Pó, elas eram o desejo de consumo de qualquer homem nessa era. Zizz, nosso personagem não tinha condições de ter uma MPÓ, e isso o deixa decepcionado. Porém, assim que nasceu ele ganhou de sua família Mnemósine, uma "boneca virtual" que satisfazia as necessidades de Zizz, não do modo que ele gostaria. Já que ela era virtual, não um material orgânico. Mas, a medida que vamos lendo, começamos a perceber que Mnemósine é muito mais que isso.
Situações inusitadas e bem engraçadas que envolveram o personagem, me fizeram rir. Outrora, sentia uma vontade tão grande de bater no personagem! Mais uma vez, o autor de Nirvana (leia a resenha aqui) me deixou com o queixo caído. A narrativa me prendeu até o último ponto final. As coisas acontecem rápido. E a cada página, há uma nova descoberta e/ou acontecimento que não permitiu desgrudar do livro. Confesso, não ter me apegado tanto ao personagem, Zizz. Mas, todos os personagens, inclusive Mnemósine foram muito bem construídos.
É uma estória bem diferente, divertida, que envolve tecnologia, mas uma pitada de amor que não podia faltar. Me diverti lendo. Uma ótima leitura para uma tarde preguiçosa, uma noite em claro, ou qualquer momento que o leitor estiver disponível. Pois, fica por conta da estória transportar o leitor pra dentro da mesma. E isso, posso garantir que não há como não acontecer. Leitura recomendadíssima!
João Carlos Zeferino, brasileiro, nasceu em 1969. Criciumense, foi proprietário de uma locadora de games por seis anos, trabalhou por algum tempo como digitador enquanto escrevia seu primeiro romance. Entre seus inúmeros escritos, encontram-se vários contos, crônicas e poesias, muitos dos quais publicados em jornais de sua cidade. Reconhecido desde seu primeiro trabalho Bailarina, conto pelo qual foi premiado na Academia de Letras de sua cidade em 2000. Logo depois premiado em nível nacional, por uma importante rede de rádio, em que seu roteiro (uma adaptação do filme O Náufrago) lhe proporcionou uma viagem para a Inglaterra.
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Parece-me uma excelente obra! Fiquei curiosa para lê-la.
ResponderExcluirBeijos,
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Parece um ótima leitura, a menos você parece ter curtido e muito o livro.
ResponderExcluirAté mais. http://contodeumlivro.blogspot.com.br/
Não conhecia o livro, flor... parece ser bom! beijinhos
ResponderExcluirNão sei se leria o livro, parece ser bom, mas não no momento. A capa me fez pensar que seria HQ
ResponderExcluirBrubs
http://contodeumlivro.blogspot.com.br/