Lendo uma das diversas crônicas da Marta Medeiros pus-me a pensar ao ler este trecho: "Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama." É o tipo de texto que não começa falando de amor, mas que você sabe que vai chegar a esse ponto e espera ansiosa por isso.
Sinceramente, falho demais ao tentar definir a saudade. Principalmente se esta saudade específica estiver ligada ao amor, não o amor pai, mãe, bichinho de estimação, mas aquele amor que a gente chama de mô, (sabe como é, aqueles apelidinhos que antes era brega passou a ser somente carinho). É uma agonia que dá no peito, uma inquietação que movimenta a alma, uma dor que desejar sair por algum lugar mas que continua presa. Bem, a minha saudade é assim. Meio sem pé nem cabeça, mas incrivelmente intensa.
É impossível parar de pensar no que o outro pode estar fazendo, se está triste, es está feliz demais, se está com fome, se está com sono, se sonhou com você ou teve um pesadelo. Hipóteses e mais hipóteses quando a simples coisa que você poderia fazer para cessar esse conflito era... ligar, mandar sms. Mas se ele não antede? Seja forte. Mas se ele não responde? Seja forte de novo e simples, deixe ele te ligar, responder, aparecer."Tudo menos parecer desesperada, já dizia minha vó." Pois é, complicado isso. Como disse é um sentimento intenso demais, tipo o amor. Refletindo comigo mesma, será que existe amor sem saudade? Saudade sem amor?
Para mim eles combinam demais, tanto que não se desgrudam. Mas lembre:
Seja forte.
E seja forte de novo.
É esse o lance.

êê saudade que mata,viu!
ResponderExcluirSaudade sem amor não existe, porque sempre quando a metade está longe, há um sentimento de "vazio". Eu só acho que às vezes ser forte não resolve. A gente não precisa ser forte o tempo todo. Somos frágeis por natureza e é sempre bom chorar um pouco, nem que seja embaixo do travesseiro, hehe :))
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